Russian Sanctions Could Dent Business Aviation Market | Sanções à Rússia podem prejudicar o mercado de aviação executiva: AIN Online

Almost 500 business aircraft with significant connections to Russia are now potentially caught up in operating restrictions and sanctions imposed by Western nations in response to the country’s invasion of Ukraine, according to aviation data group WingX. The company’s managing director, Richard Koe, said that airspace closures and threats of assets being impounded have significantly dented an otherwise positive outlook for the business aviation sector in recent weeks.

Versão em português:

Sanções à Rússia podem prejudicar o mercado de aviação executiva: AIN Online

por Charles Alcock –  10 de março de 2022, 12h39

Quase 500 aeronaves executivas cuja propriedade possui alguma conex;ao com a Rússia podem sofrer restrições operacionais e sanções por parte de nações ocidentais, em resposta à invasão da Ucrânia pelo país, de acordo com a WingX. O diretor-gerente da empresa, Richard Koe, disse que o fechamento do espaço aéreo e as ameaças de apreensão de ativos prejudicaram significativamente a perspectiva positiva que havia para o setor de aviação executiva nas últimas semanas.

Durante um briefing especial realizado na conferência da British Business & General Aviation Association (BBGA) na quinta-feira, os operadores de aeronaves ouviram que haverá imposição de custos mais altos por terem que redirecionar o espaço aéreo russo. Um dia depois que autoridades do Reino Unido detiveram um jato Global 6500 registrado em Luxemburgo no aeroporto de Farnborough, especialistas também alertaram que as empresas terão que ter certeza de que não estão violando sanções e outras restrições, talvez inadvertidamente.

“Há agora um aumento maciço na ‘due diligence’ que precisa ser feita”, alertou o advogado Aoife O’Sullivan, sócio do The Air Law Firm e presidente do BBGA. Ele alertou que as empresas precisam determinar por si mesmas se uma aeronave é de propriedade de uma entidade russa e reconheceu que os programas de propriedade compartilhada podem complicar essa avaliação.

De acordo com George Galanopoulos, CEO da Luxaviation UK, a tarefa de ‘due diligence’ pode ser extremamente onerosa devido ao uso generalizado de empresas de fachada que disfarçam a identidade dos proprietários de aeronaves. Ele também observou que as responsabilidades dos operadores de manter corretamente as aeronaves gerenciadas agora podem estar em desacordo com os novos requisitos para não facilitar a operação de ativos de propriedade russa.

Este ponto foi endossado pelo CEO da Gama Aviation, Marwan Khalek, que disse que as empresas de gerenciamento têm o dever de cuidar das aeronaves, e a falta de manutenção desses ativos pode facilmente violar acordos com bancos ou empresas de leasing. “Os OEMs agora estão tomando medidas unilaterais em termos de fornecimento de peças e manuais, etc”, observou ele.

Novas regras introduzidas pelo governo do Reino Unido em 8 de março tornaram crime violar a proibição de qualquer aeronave que tenha qualquer conexão com a Rússia por meio de registro ou propriedade, mesmo que ela seja somente fretada por viajantes russos. Galanopoulos disse à AIN que os operadores agora precisam estar mais atentos para entender quem realmente está pagando pelo voo.

De acordo com Koe, cerca de 20 a 25 por cento das 469 aeronaves “russas” que o WingX está rastreando estão registradas na Rússia, com muitas outras registradas offshore em jurisdições como Áustria, Malta e San Marino. Até a Rússia invadir a Ucrânia na última semana de fevereiro, o tráfego “russo” representava cerca de 4.000 voos, um aumento de 25% nos níveis de atividade no mesmo período de 2019. Koe disse que espera que os operadores de fretamento na Europa Central e Oriental sejam particularmente impactado por uma queda na demanda por voos com clientes russos.

“Era uma parte muito forte do mercado”, afirmou Koe. “Mas caiu após a invasão e há uma grande exposição particular [para a indústria] com jatos maiores e de longo alcance. O sentimento positivo que vimos em janeiro foi afetado por isso e veremos repercussões severas e uma redefinição do mercado este ano.”

Comentários

Os comentários estão fechados.

Fique por dentro

Cadastre seu email e receba gratuitamente em primeira mão todas as novidades do BizAv.Biz