BizAv brasileira voando como nunca – Aumento em horas voadas nos BizTurboprops

Dando sequência aos artigos sobre o bom momento da BizAv brasileira (vide aqui), vejamos agora o desempenho dos aviões turboélices da aviação de negócios, que foi o segmento que mais cresceu durante e após a pandemia:

O crescimento no segmento de turboélices, além de ser o maior dentre todos da BizAv, também foi o que se iniciou mais precocemente, já em 2020. Neste caso também, o crescimento no sub-segmento de táxis aéreos deve ter sido influenciado pelo aumento na demanda de aeronaves aeromédicas durante a pandemia, que deve ter sido responsável (pelo menos em parte) pelo diferencial verificado em relação à aviação privada. Interessante também notar que as horas voadas pelas aeronaves turboélices agrícolas vem crescendo de maneira muito robusta, praticamente se igualando ao desempenho dos táxis aéreos de mesma motorização.

Nesta tabela percebe-se a importância da linha King Air para a BizAv privada brasileira: 30% das horas voadas em turboélices privados são realizadas em um King 90, 200/250/260 ou 300/350/360, comprovando a popularidade destes modelos da Beech em nosso país. O Meridian/M500/M600 é outro turboélice digno de nota: apesar de ser um modelo relativamente recente, já está em terceiro lugar no ranking de horas voadas, com crescimento notável no período pós-pandemia. Finalmente, é preciso destacar o desempenho do velho e bom Cheyenne I e II, modelos que saíram de linha há mais de 30 anos, mas que ainda permenecem entre os mais voados do Brasil.

No táxi aéreo, uma a cada três horas voadas ocorre a bordo de um Caravan, um avião pau-pra-toda-obra, bom para levar pessoas e cargas com baixo custo e alta flexibilidade operacional. Mordendo os calcanhares do avião da Cessna temos, mais uma vez, os modelos da Beech, reponsáveis por uma em cada quatro horas voadas com turboélices do táxi aéreo do Brasil. Juntos, Caravan e King representam mais da metade das horas de voo dos turboélices do segmento, sendo que os modelos restantes desta seleta lista são, quase todos (a única exceção é o Pilatus), aviões com produção encerrada há várias décadas.

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